Silvio Marques
A maioria de nós, seres pensantes, mesmo com pouco senso de observação que seja, podemos perceber a Natureza como sendo um primoroso material didático para aprimoramento de nossa alma.
Assistindo um quadro de um dos programas mais vistos no Brasil; o “Fantástico”; programa veiculado no dia 03.08.2003 denominado “O Homem e o tempo”, oportunamente pude extrair mais uma boa lição para aqueles que se consideram um irremediável desventurado, fracassado ou destituído de boa sorte.
Na reportagem uma surpreendente e curiosa revelação me chamou atenção:
Disse o repórter ___ “Nos céus do Deserto do Saara há mais água do que nos céus de certas cidades européias onde chove quase todos os dias. A razão de não acontecerem as precipitações de chuvas no citado deserto são as condições climáticas. No Saara não tem umidade; o clima é totalmente seco”. ___ Este foi parte do texto da matéria.
Bem sabemos que para que caia chuva em determinado lugar, antes é preciso que haja evaporação; depois é formada a condensação, e só então acontecem as precipitações de chuvas; as quais são geralmente consideradas preciosas dádivas de Deus. Principalmente para quem cultiva a terra.
Podemos concluir então que: No presente caso é fato cientifico que existe a provisão abundante de água nos céus do deserto; mas que depende exclusivamente da “contrapartida”; dependem de certas “ações” do beneficiário (no caso, o próprio deserto) para recebê-la com fartura.
Assim também é o homem com relação as dádivas infinitas de Deus. Onde há um coração seco, sem gratidão, sem boas intenções, certamente não haverá a emissão (evaporação) de ondas de Amor que sintonizam (condensam) com as ondas da salvação e da misericórdia divina, para receber as Suas Benditas Graças (chuvas).
Porém, assim como o deserto não precisa pedir ou implorar que caia chuvas no seu solo; também o homem não precisa implorar coisa alguma a Deus.
Assim como bastaria ao Saara “deixar” de ser tão seco transformando-se num ambiente de promissora “umidade”, também basta ao homem transformar-se num ser amoroso; com um coração de generosidade e alegria, para transformar o seu ambiente numa abundante “lavoura” de Vida, fartura, e alegria.
Deserto do Saara
Os “céus” de nossa vida já são fartos de graças pela providência divina!
Oremos, então assim, Irmão!
Oh, Pai!
Quanta misericórdia Tu És!
Perdoe por ter se esquecido da Sua Bendita Onipresença no profundo de minha alma, hoje e por toda a eternidade.
Perdoe por ter se esquecido que meu próprio ser é solo de Seu infinito Amor!
Agora despertei!
Sinto que em minha própria alma já existe todos os “passos e elementos” para que eu possa fazer, enfim, a “dança das chuvas”!
Obrigado, Oh, Pai! Muito Obrigado!
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