15/09/2011

Droga

Silvio Marques

Neste site: www.lume1.hpg.ig.com.br (já extinto), para o qual tive a satisfação de escrever, buscávamos, sempre abraçados ao bom senso e ao que consideramos saudável, digno e honroso; servir, conforme o próprio nome se anunciava, como um ponto de luz e benção na vida de nossos irmãos.

Em cumprimento disto, e que considerávamos uma missão, o titular desta página eletrônica (um professor de nível secundário) me pediu certa vez para que escrevesse algo sobre as drogas. No primeiro momento não tive nenhuma impulsão, nenhum desejo de fazê-lo. Mas na segunda vez em que ele me consultou sobre o antes solicitado, prometi que o faria. Como não sou de fazer promessas vãs, me ajeitei para cumpri-la.

Aconteceu que, por mais que pensasse a respeito, só me vinha na mente as coisas que eu já havia lido por aí. Portanto, nada de novo para dizer sobre tão importante e polêmico assunto.

Com exceção dos traficantes, quando alguém se propõe a falar sobre as drogas faz com o propósito de alertar quanto ao perigo de seu consumo. E eu não poderia ser diferente. Mas quanto a isto quase tudo já foi dito; e eu não encontrava esse ponto além do quase.

Felizmente não tive o meu tempo perdido. Mergulhado nesta intensa reflexão pude observar que muito já se ouviu, e proporcionalmente já foram divulgados, das impressões e depoimentos de dependentes; de seus sofridos familiares; de traficantes; de autoridades policiais e jurídicas; psicólogos; líderes religiosos; etc. Aparentemente todos já se pronunciaram; todas as “partes” já foram ouvidas detalhadamente, à exaustão. Um trabalho social que jamais deverá cessar.

Em dado momento desta minha reflexão, porém, algo soou como uma “voz” em meus “ouvidos” dizendo com extrema sinceridade e calma; e também denotando alguma mágoa:

Um momento, por favor!___ “disse-me a voz” ___ Nem todos já foram ouvidos! Eu nunca me pronunciei a respeito! No entanto já fui julgada, condenada, e apontada como nocivo à sociedade! O que parece é que sou eu quem não presto!” ____ e continuou:

Devo lembrar que eu nunca saltei na boca, no nariz, ou nas mãos de ninguém! Nunca propaguei meus dons; muito menos prometi euforia ou quaisquer outras sensações!” ____ e disse altiva ____ “Também sou parte da natureza; e como tal também sou criatura divina! Eu nada posso de mim mesmo; muito menos à vida! Os meus dons verdadeiros, razão da minha existência, são outros; e a cada dia se descobrem mais, e mais benefícios de mim”!

Como uma criação divina, não vim para destruir; mas para salvar vidas e amenizar dores! Porém, não me consumindo da forma equivocada como tem sido feito!”

E para os usuários ela estendeu, em especial, a palavra:

Sou constituído pela vida de Deus, como você! Quando a depressão ou mesmo uma leve sensação de descontentamento ou desconforto lhe envolve os sentidos após fazer uso de mim, nada mais são do que as reações de algumas substancias que produzo e que são subproduto da minha tristeza e piedade, e que representa a própria tristeza de Deus e de todos que te amam!”

Não sou eu que lhe causo euforia alguma! Se tivesse tal poder reagiria igualmente num cadáver! Para aquele que deseja ardentemente tal sensação, qualquer “bosta de égua' resolve"!

Fui amaldiçoada em função de teus prazeres! Sou a 'cabra expiatória' das tuas fraquezas! Porisso eu te repudio como freguês! Pois você é que é o algoz de mim"!

Se ando triste em função das calúnias a mim dirigidas; muito mais triste fico por ver, impotente, a tua desgraça!” ____ E piedosamente dá-lhes o perdão abençoando:

Você é filho de Deus! Abençoado, sempre, e desde o princípio como eu! Não permita que façam mal juízo de você; principalmente que te façam mal uso!”

Amem!”

Eu sou aquela a quem chamam de “droga”!

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