SEMELHANÇA ENTRE DIGESTÃO E REFLEXÃO

 

Silvio Marques

Quando fazemos leitura de Livros da Verdade (Palavras de Deus), ou ouvimos palestras com a mesma natureza, ou ainda, mesmo quando através de consultas com orientadores religiosos, estamos alimentando nosso espírito com “nutrientes” divinos, ou seja: conhecendo A Verdade e substanciando fortemente nosso espírito. Isto é semelhante com a ação do nosso corpo físico ao fazermos nossas refeições diárias; ele está se alimentando com os necessários nutrientes materiais.

Tanto o corpo físico como o “corpo” espiritual devem assimilar os citados nutrientes afins através de seus respectivos processos “digestivos”. O corpo físico, o organismo humano, através da Digestão assimila diligentemente os nutrientes necessários para fortalecer, restabelecer e repor energias, descartando o que não lhe convém. Semelhante a este processo digestivo físico também funciona a assimilação dos nutrientes divinos quando “tomamos as porções nutritivas espirituais”; só que: através da Reflexão. A reflexão, portanto, é a Digestão mental que assimila os nutrientes divinos (A Verdade). A diferença está em que a Digestão orgânica é processada sem a nossa interferência ou consciência. A Digestão orgânica se processa naturalmente, diligentemente. Não havendo, pois, a devida Reflexão a respeito da ceia espiritual que acabamos de receber, tudo poderá ser descartado em sua totalidade sem que se tenha assimilado “nutriente” espiritual algum. Assim, por pura falta de atenção podemos não acumular patrimônio espiritual ainda que tenhamos recebido suas substanciais “porções”.

Muitas pessoas vão vivendo as suas respectivas Vida como que na inconsciente expectativa de que as coisas irão acontecer a seu favor a qualquer momento; em algum dia. A qualquer momento? ... Em algum dia? Devo alertar aos nossos irmãos que todas as Bençãos provém de Deus... Mas não cai do céu. O que cai do céu são chuvas, raios, trovões ou qualquer substancia material que é atraída pela gravidade da terra. Tudo o que vem a nós, para as nossas vidas, são “produtos” atraídos pelas nossas ações mentais. Tudo, bom ou ruim, bem ou mal, são processos mentais. Tudo o que chega até nós é por mérito; repito, é por meio de atração mental. Investigue, pois, constantemente sua mente e cuide dela com muito zelo. Fique muito atento aos seus desejos, vontades, fraquezas, preconceitos, sonhos conscientes ou, também, os inconscientes. Investigando com cuidado e atenção podemos observar, sim, desejos inconscientes.

A palavra “orar” parece que tem exclusivamente conotação religiosa; mas não é bem assim. Orar é pensar. A sua mente está em constante ação de pensar; de orar, portanto. Até mesmo no sono. A propósito disto vamos “investigar” ou simplesmente Refletir a partir dos evangelhos de Cristo em Marcos e também em Efésios.

Em Marcos 14:38 Diz: “Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação, pois, de um lado o espírito está pronto, mas, por outro lado a carne é fraca”. A afirmação “o espirito está pronto...” é porque todo espírito foi criado por Deus com absoluta perfeição. A carne é fraca significa que a mente humana não está totalmente desperta para a sua original perfeição e é passiva de desvios.

Em Efésios 6:18 Diz: "Orai no espírito em todas as circunstâncias, com toda petição e humilde insistência. Tendo isso em mente, vigiai com toda a perseverança na oração". Vigiai com toda a perseverança significa vigiar o que foi posto na oração; vigiai o que tem sido pensado (desejado, sonhado, conceituado).

Resumindo a “digestão” desses versículos: Mantenha a mente sempre no Bem e na Justiça. Cumpra sempre o que seja a Vontade de Deus. Assim estará em vigília e oração em todas as circunstâncias; o que representa estar com “humilde insistência e perseverança” na Vontade de Deus.

Não desperdice, pois, as suas “porções” diárias da Palavra. A saúde de sua Vida depende dessas substancias que nutrem o espirito.

Amém!

 A VIDEIRA E AS UVAS

Silvio Marques

Ao longo dos meus tempos tenho visto comentários críticos e por vezes muito maldosos de pessoas, com referencia a religiões, doutrinas, cerimônias ou figuras religiosas. Sendo um ponto de vista de um ateu nada deve ser levado em conta pelos religiosos, pelos que creem e pelos que compreendem verdadeiramente a “existência” de Deus. Afinal, o que se pode comentar sobre o que não se crer existir? O que não existe para mim (ou para qualquer um) é nada. Portanto, nada se pode escrever ou comentar sobre algo que não tem substancia! E sendo assim: não precisamos ficar contrariados ou ofendidos quando os comentários vierem de pessoas como essas.

A propósito do presente artigo, li, consultando a internet, esta frase de Pascal (Blaise Pascal: matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo católico francês) “A impossibilidade em que me vejo de provar que Deus não existe, revela-me a sua existência”. Compreendo-o perfeitamente e até me senti “autenticado”. No ano de 2006, quando prestava serviços na Secretaria da Agricultura do meu Estado, um amigo, pesquisador agrônomo, me provocou em desafio dizendo ___ Prova que Deus existe! ___ Respondi-lhe prontamente: Prova que Ele não existe! ___ E completei: A mesma exigência que você me faz para provar a Sua divina existência é justo que exija o mesmo de você para comprovar o contrário!

Em se tratando, porém, de um missionário religioso, um seguidor, ou até mesmo o fundador de uma organização religiosa fizer maus comentários a respeito de outra, ou outras, denominações religiosas eu não julgarei a sua entidade religiosa por isso; mas, inevitavelmente julgarei a sua religiosidade.

Toda religião tem o Bem como substancia. Naturalmente estamos considerando religiões do Amor, da Fraternidade. Portanto, a essência de todas essas religiões de Amor provém de Deus. Considerando isto, vamos viajar por esse caminho filosófico a seguir para compreender porque jamais devemos pronunciar criticas ou maus comentários relativo a quaisquer religiões ou cultos religiosos.

As Videiras produzem Uvas; somente Uvas! A videira, portanto, é fonte exclusiva de uvas. Mas, após as uvas produzidas serem colhidas da videira, o “lavrador” pode fazer com elas o que bem entender que deva fazer; poderá utilizá-las da forma que achar melhor com os frutos colhidos. Poderá produzir, por exemplo, sucos, ou vinhos, ou sorvetes, doces ou geleias de uvas, etc.; ou até mesmo oferecê-las in natura. Não obstante, a videira continuará produzindo apenas Uvas.

                                              

Essa nossa Videira acima citada, aqui atuando como uma alegoria literária representa Deus; e as uvas produzidas são as Verdades provindas de Deus (A Videira origem). Considerando analogamente que nem todos se dispõem ao consumo de vinhos e preferem os sucos; e que outros tantos não gostam de sucos, preferem consumir o fruto natural; ou outros tantos mais que só preferem os doces, ou sorvetes de uva, nos projeta entender que Deus, misericordiosamente, nos ofereceu diversas possibilidades de “consumir” as benditas substancias nutritivas do citado fruto, levando em consideração os mais diversos “gostos e paladares” da humanidade, seus filhos. Cada pessoa tem, enfim, o seu “paladar”. Ou seja: A verdade (a uva) é assimilada conforme o preparo espiritual (paladar espiritual) de cada indivíduo. Por isso mesmo entendo que a “produção” de diversos subprodutos da Uva foi verdadeiramente necessária para oferecê-las ao mundo em conformidade com o “gosto” (espiritualidade, preparo espiritual) de cada um. É verdadeiramente uma ação misericordiosa de Deus.

É em razão disso que: tais quais várias espécies de uvas e subprodutos de uvas foram oferecidas ao homem, assim também nos são ofertadas diversas formas de assimilar a Verdade provinda de Deus. Daí as mais diversas religiões; as mais diversas doutrinas; as mais diversas formas de anunciar a Verdade; os mais diversos pregadores, cada qual com a sua personalidade, que são os representantes de Deus como Deus Revelado neste mundo. Portanto, não há o que ser criticado; não há benção ou bem algum em contestar a religião ou religiosidade do outro. Cuide apenas da sua religião e da sua religiosidade. O mínimo que os ensinamentos colhidos de uma religião podem proporcionar aos seus seguidores é o respeito mutuo.

Você pode ter absoluta convicção de que a sua religião é o top, a única verdadeira. Mas, do ponto de vista do outro a dele é que é a mais perfeita. É natural que seja assim. Entretanto, da minha simples, livre e honesta forma de ver, entendo que neste caso ambos estão com a religiosidade carente de mais amor, reflexão e compreensão.

Mesmo que uma criança não conheça as Leis da Física essas Leis não deixam de existir. Mesmo que um bebê ainda não conheça as formulas matemáticas elas continuam sendo exatas. Uma criança bem que pode contestar mentalmente a teoria da relatividade; torcer o nariz e achar muito estranho se alguém vier falar-lhe de logaritmo. Entretanto, tudo isto se perpetua como Leis, permanecem Verdades mesmo que alguém não as conheça ou reconheça.

Depois que me tornei adulto passei a considerar como Verdade somente aquilo que após passar pelos meus “filtros” mentais (reflexão), ser autenticado como bom. Contudo, mesmo que não reconheça ou compreenda a religião do outro devo amá-lo, devo reconhecê-lo como Querido Irmão. Isto é o que todas as religiões do Amor, da justiça, da fraternidade ensinam.

A Verdade Absoluta é o próprio Deus; são Leis eternas e incontestáveis; transcende os limites ou alcance de todos os homens ou doutrinas. Somente quando nos “debruçamos” na reflexão; oferecemos a nós mesmos a oportunidade de evoluir e compreender a Vida, é que podemos avançar e conhecer cada vez mais a Verdade.

Isso nos faz lembrar João 8:32

“E conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará”...

            ... Dar-lhe-á mais conhecimento e compreensão.

Abraços e Bençãos 

A Vida tem um fim?

Silvio Marques – 09-04-2020

Os menos observadores, ou menos espiritualizados, há muito dizem ou publicam sem nenhuma parcimônia (digo: sem nenhuma atenção) que a vida é curta. Naturalmente contam isto levando em consideração o nascer e morrer neste mundo terreno. Vejo isso como frases balbuciadas por indivíduos que estão reagindo sob o efeito da “realidade” de suas ilusões. São frases soltas como as dos bebês exercitando a fala; sem compromisso com a reflexão; com a busca de substancias palpáveis.

Observemos a Vida, pois, com um pouco mais de atenção:

Se a vida tem um Fim (a morte); então, porque temer esse Fim? Porque temer a morte? Fim é fim; não tem nada mais. Seria o vazio, o nada.

Vamos Pensar isso utilizando uma analogia patrimonial:

Depois que o montante de dinheiro que a gente tinha acabou, só nos restou lamentar tê-lo gastado todo. Mas, é bom observar que: quando o dinheiro acabou, chegou ao Fim deixando-nos pobres, ainda nos restou o raciocínio, o pensamento. E é ele (o pensamento) que fica a se lamentar. Mas, se a morte é o Fim, não restará mais nada. Não haverá mente (vida, pensamento, raciocínio) para lamentar nada, para sentir nada.

Pensemos nisso, então, a seguir: Se há temor do fim (a morte) é sinal claro que no mais profundo estamos “cientes” que, depois do “fim”, poderemos ficar tristes; saudosos; lamentosos; contrariados; aborrecidos; desamparados; sem referencias na provável escuridão ou “mundo novo”!

Para aqueles que não se preparam para a “próxima viagem”, o fim da vida pode representar a morte eterna. Mas nem mesmo assim esse indivíduo viverá no nada. E isso é que é o pior. Faz lembrar aquela frase corriqueira que diz: “Fulano está perdido que nem cachorro que caiu da mudança”.

Acho mais sábio e prudente nos prepararmos agora, nesse caminho, enquanto é tempo, para a nossa longa viagem rumo ao Fim (?).

Pensar que a Vida é eterna pode parecer para alguns que somente os tolos pensam assim. Mas devemos considerar também que esses “tolos” podem considerar uma tolice não enxergar que seja de fato assim.

Particularmente não vejo tolices em nenhum dos dois conceitos. Respeito a conceituação de cada um. Há os que pensam que a morte é o fim; e existem os que pensam que a Vida é eterna. Mas não posso deixar de dizer que, para sentir a Realidade da Vida Eterna é preciso ter elevada espiritualidade. Somente os mais elevados espiritualmente podem ter essa divina inspiração. E para isto tem de se refletir muito, dedicar-se muito à busca das razões da existência.

Quem vive na superfície não conhece o profundo. Quem vive com a mente presa à terra jamais conhecerá o Céu.

Quando conhecemos, ainda que somente um pouco, as Leis da Vida, a existência passa a ser sentida e vivida de forma bem diferente das pessoas que as ignora. As dúvidas ou incertezas não assustam tanto; pelo contrário, passam até ser aliados; incentivadores necessários que nos impõe a reflexão, a busca por respostas. Como consequência, a suavidade aparece, então, como amigo presente. Nem a morte assusta mais. Neste nível de compreensão, ela pode até chegar com sensação de prazer.

A propósito: nunca pense que o suicídio seja solução para nada. Quem morre não recebe compulsória ou consequentemente uma nova existência melhor; não se livra das tentações que os afligia até antes da morte. Muito pelo contrário, carrega consigo o inferno ou paraíso mental em que estava envolvido.

A morte, enfim, somente assusta porque tem configuração de Fim. Não existir é que incomoda; que assusta. Não existir é o nada; e o nada é Nada. Porém, pense Irmão; reflita profundamente: o nada é que não existe. Você sempre estará presente em algum padrão de “Realidade”.

Eternas Bençãos!

A PANDEMIA 2020

PEÇO LICENÇA AOS NOSSOS SEGUIDORES E LEITORES, PARA PUBLICAR O TEXTO "EMERGENCIAL" ABAIXO NO LUGAR DA PUBLICAÇÃO QUE FOI COLOCADA EM 04/05/20 COM O TÍTULO "A VIDA É CURTA?". QUERO DIZER QUE LOGO A SEGUIR A PUBLICAÇÃO RETORNARA. 

Silvio Marques

A PANDEMIA 2020

Hoje é dia 09 de Maio de 2020 – Sábado 19h49min’. Neste momento sentei diante do meu PC e comecei a escrever essas linhas; pois que, de repente, fui envolvido numa reflexão inspiradora que me impulsionou tal ação; quase involuntária. Estou refletindo a respeito das atitudes das pessoas diante do momento que estamos passando.

Para a história: Nesse momento o mundo está passando por uma pandemia imposta por um vírus chamado Corona, o covid 19.

Esse é o “teatro” do momento em que quase toda a humanidade “somos” personagens de uma peça real. É aqui durante as ações do andamento dessa cruel “peça teatral” que todos estão desnudados de suas supostas convicções: “Eu tenho fé”; “Eu respeito à vida”; “Eu sou responsável e prudente”; “Eu sei me cuidar”; “Deus é maior”!

Neste momento somos apenas personagens dirigidos por ocultos diretores inescrupulosos, cruéis e egoístas que habitam o nosso mundo; também palco para as ações desses psicopatas.

“É preciso que ajam doenças para que eu possa vender vacinas; é preciso que se produzam vacinas para que eu possa receber dividendos das minhas patentes; é preciso que aconteçam ‘fatos novos’ para que os governantes (ou opositores) administrem a questão no momento em que o povo esta anulado pelo medo. E assim, todos eles pactuam suas ações”. É assim que pensa essa gente. (Gente?) São esses os “ocultos diretores” das peças no nosso dia a dia.

Mas eu me recuso ser “personagem” dirigido. Apesar de também atuar nesse palco da vida, sem diretores, estou bem transparente nas minhas convicções; elas estão bem à amostra. A minha Fé está em outdoor. Nada mudei em minhas atitudes no cotidiano porque acredito que o princípio da Vida (Deus) permanece em mim. Por isso mesmo sei que o meu corpo jamais será abatido e minha mente jamais será escravizada por vírus ou redes de televisão.

Embora isso possa parecer uma simples declaração de Fé; eu afirmo que isso é resultado de profundas e atentas reflexões. A Fé em si já é um sentimento bem superior à prudência, onde na sua estrutura identifica-se a desconfiança; mas a fé como resultado de reais reflexões torna-se Convicção.

Os fracos estão sendo atacados e vencidos por esse algoz vírus. Mas esses fracos e vencidos não foram jamais abandonados por Deus. Em momento algum. Eles é que, de alguma forma, abandonaram as Leis da Vida.

Que não se ofendam aqueles que tiveram entes que “partiram” em razão desse vírus. Que não se ofendam simplesmente. Aproveitem o tema para reflexões; será muito mais proveitoso para as suas vidas. Todos os acontecimentos que se apresentam na vida são lições que devem ser colhidas com gratidão e apreço.

Se você fuma; se você faz uso de bebidas alcoólicas substancialmente; se você perde noites; se alimenta mal; não pratica atividades físicas; não exercita a sua religião e o Amor em TODAS as suas ações; não exercita o perdão, a misericórdia e o sentimento de gratidão para com os nossos irmãos e a natureza; então você não respeita a Vida e tem mesmo que (tentar) se esconder atrás de máscaras para se proteger. Sugiro que você deva passar “álcool gel” é nas suas atitudes. Você se mata todos os dias por desrespeito à Vida e agora almeja saúde? Você sempre esteve investindo na morte. Você sempre esteve morto para a Saúde, para a Paz e para a verdadeira Felicidade. Por isso tem mesmo de buscar compensações nos prazeres e ir se matando aos poucos como fazem. As suas atitudes e excessos é que são seus algozes vírus.

Tudo o que está descrito no parágrafo anterior é o inverso de mim; por isso mesmo falo por testemunho. A minha vida é o meu laboratório. Eu sou o pesquisador de mim. Até então está dando tudo certo: 71 anos; doença nenhuma; remédio nenhum; cirurgia interna nenhuma.

Aprenda a ter saúde na Fé e no juízo. ___ Posso te ajudar?

Teu corpo é a própria Vida de Deus manifestada, não é somente um produto D’ele. E Deus não consultou OMS, nem médicos, nem governantes, nem dependeu de patentes de ninguém para Criar a Vida.

Para se ter Fé é preciso ter Coragem, Irmão; porque a Fé para os fracos parece um risco. Mas Deus é a própria Vida que está em mim e em você! Esta é a minha “máscara protetora"; esta é que é a minha “vacina”.

A escolha é sua!

A Vida tem um fim?

Silvio Marques – 09-04-2020

Os menos observadores, ou menos espiritualizados, há muito dizem ou publicam sem nenhuma parcimônia (digo: sem nenhuma atenção) que a vida é curta. Naturalmente contam isto levando em consideração o nascer e morrer neste mundo terreno. Vejo isso como frases balbuciadas por indivíduos que estão reagindo sob o efeito da “realidade” de suas ilusões. São frases soltas como as dos bebês exercitando a fala; sem compromisso com a reflexão; com a busca de substancias palpáveis.

Observemos a Vida, pois, com um pouco mais de atenção:

Se a vida tem um Fim (a morte); então, porque temer esse Fim? Porque temer a morte? Fim é fim; não tem nada mais. Seria o vazio, o nada.

Vamos Pensar isso utilizando uma analogia patrimonial:

Depois que o montante de dinheiro que a gente tinha acabou, só nos restou lamentar tê-lo gastado todo. Mas, é bom observar que: quando o dinheiro acabou, chegou ao Fim deixando-nos pobres, ainda nos restou o raciocínio, o pensamento. E é ele (o pensamento) que fica a se lamentar. Mas, se a morte é o Fim, não restará mais nada. Não haverá mente (vida, pensamento, raciocínio) para lamentar nada, para sentir nada.

Pensemos nisso, então, a seguir: Se há temor do fim (a morte) é sinal claro que no mais profundo estamos “cientes” que, depois do “fim”, poderemos ficar tristes; saudosos; lamentosos; contrariados; aborrecidos; desamparados; sem referencias na provável escuridão ou “mundo novo”!

Para aqueles que não se preparam para a “próxima viagem”, o fim da vida pode representar a morte eterna. Mas nem mesmo assim esse indivíduo viverá no nada. E isso é que é o pior. Faz lembrar aquela frase corriqueira que diz: “Fulano está perdido que nem cachorro que caiu da mudança”.

Acho mais sábio e prudente nos prepararmos agora, nesse caminho, enquanto é tempo, para a nossa longa viagem rumo ao Fim (?).

Pensar que a Vida é eterna pode parecer para alguns que somente os tolos pensam assim. Mas devemos considerar também que esses “tolos” podem considerar uma tolice não enxergar que seja de fato assim.

Particularmente não vejo tolices em nenhum dos dois conceitos. Respeito a conceituação de cada um. Há os que pensam que a morte é o fim; e existem os que pensam que a Vida é eterna. Mas não posso deixar de dizer que, para sentir a Realidade da Vida Eterna é preciso ter elevada espiritualidade. Somente os mais elevados espiritualmente podem ter essa divina inspiração. E para isto tem de se refletir muito, dedicar-se muito à busca das razões da existência.

Quem vive na superfície não conhece o profundo. Quem vive com a mente presa à terra jamais conhecerá o Céu.

Quando conhecemos, ainda que somente um pouco, as Leis da Vida, a existência passa a ser sentida e vivida de forma bem diferente das pessoas que as ignora. As dúvidas ou incertezas não assustam tanto; pelo contrário, passam até ser aliados; incentivadores necessários que nos impõe a reflexão, a busca por respostas. Como consequência, a suavidade aparece, então, como amigo presente. Nem a morte assusta mais. Neste nível de compreensão, ela pode até chegar com sensação de prazer.

A propósito: nunca pense que o suicídio seja solução para nada. Quem morre não recebe compulsória ou consequentemente uma nova existência melhor; não se livra das tentações que os afligia até antes da morte. Muito pelo contrário, carrega consigo o inferno ou paraíso mental em que estava envolvido.

A morte, enfim, somente assusta porque tem configuração de Fim. Não existir é que incomoda; que assusta. Não existir é o nada; e o nada é Nada. Porém, pense Irmão; reflita profundamente: o nada é que não existe. Você sempre estará presente em algum padrão de “Realidade”.

Eternas Bençãos!

AS MENSAGENS QUE PASSAMOS

Silvio Marques – Mar-2020

Não tenho o hábito de encaminhar essas belas mensagens decorativas, construídas por outras pessoas que as nos encaminham através das mídias sociais. Daquelas que tem florzinhas de várias espécies e passarinhos coloridos, ao som de suaves e singelos fundos musicais.

Algumas dessas mensagens (filosófica e poética) trazem definições sobre amizade e sentimentos de  perdão, gratidão, amor, etc. Mas será que esses construtores de belas mensagens tem o hábito de vivenciar a oferenda incondicional de Amor e Perdão que publicam? Será que vivenciam a gratidão no seu dia a dia?

Quando recebemos essas citadas mensagens, devemos ter, sim, gratidão pelo amor do emissário que se lembrou de nós. Mas, muitas das vezes é o único proveito. Mais ainda se o emissário for reconhecidamente alguém que não vive a própria mensagem.

Construir poética ou filosoficamente belas mensagens não é nada difícil; não é de forma alguma obra de pessoas especiais. Especiais são as pessoas que manifestam, no cotidiano, mensagens com o próprio exemplo de vida. As “pessoas verdadeiramente especiais” não devem se preocupar em encaminhar, através de mídias de endereçamento, belas mensagens para as outras. Nós temos de ser a Mensagem. Essa atitude não é poética nem filosófica, é a essência de Deus materializada no mundo. Longe do que pensam alguns religiosos, essa atitude é que representa a frase “E Deus se fez carne (matéria) e habitou entre nós”.

Somente existe uma Religião: O Amor! Somente existe uma “Igreja”: Voce! Voce é o “Código de Endereçamento Postal” de Deus!

Acha muito difícil perdoar? Então observe: Ninguém dá Amor ao inimigo! Então, não eleja, nunca, ninguém como seu inimigo! Perdoe sempre! Assim será mais fácil amá-lo... E você terá dado o primeiro (e único) “tiro” no “inimigo”!

Viva a vida como se você fosse os Olhos de Deus, a Boca de Deus, a Alma de Deus. Mas, observe com atenção: se você seguir essa sugestão, você não terá se tornado um ator representando um papel; você estará vivenciando a sua Realidade Original. Lembra-se daquela frase do Livro Sagrado: “Somos feitos à Imagem e Semelhança de Deus”.

Em Mateus 12-33,35 está escrito:

33 "Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto”.

34 “Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração”.

35 “O homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do seu mau tesouro tira coisas más”.

Não publiquem, pois, belas mensagens coloridas em “outdoor’s”. Não se lancem falsos candidatos a homens bons. A sua vida, o seu cotidiano é o teu outdoor.

O bom cozinheiro, antes de ofertar o cozido prova o sabor, e assim sabe bem o que está oferecendo. Por isso, repito: Nós temos de ser a Mensagem.

Abraços e Bençãos!

LIBERDADE

Silvio Marques

Qual o significado de Liberdade?

“Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade”. “É, também, um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão”.

Estes foram alguns conceitos que encontrei na internet. Há várias outras narrativas conceituais, mas que não alteram a ideia essencial de Liberdade.

Particularmente, substanciado pelas minhas experiências de vida, penso que todos, invariavelmente, “Devem ser livres nas Leis” em quaisquer circunstâncias. É mais sábio e seguro.

Na Bíblia consta em Romanos 13-1.3:

1 - “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores (Todas as Leis); porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem (principalmente as Leis da Natureza) foram por Ele instituídas”.

2 – “De modo que aquele que se opõe à autoridade (Lei) resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmo condenação”.

3 – “Porque os magistrados (As Leis) não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal”.

Aqui estamos falando das Leis consagradas e constituídas, por Deus (Natureza) e pelo senso de justiça imparcial manifestada pela inteligência dos homens de boa vontade.

Quando reverenciamos As Leis, obedecendo fielmente às exigências das Leis, não teremos adversidades como resultado. O avião voa exatamente porque obedece fielmente à Autoridade das Leis. Ele avança sobre a Lei e nela se sustenta livremente em altos voos, apesar de seu volumoso tamanho e peso. As Leis existem para nos orientar e nos conduzir livremente no caminho do bem; no caminho correto de se viver livremente sem tropeços. Sejamos, pois, humildes e reverentes às Leis; principalmente quando envolve os direitos e a liberdade de outras pessoas.

Muitas pessoas, irreverentes e impetuosas, tentam adaptar as Leis à suas vontades, seus desejos e conceitos, e por isso mesmo vivem em conflito consigo mesmo, com a coletividade e à natureza.

Se você estabelecer exigências e moldes para conviver com as Leis e as demais pessoas, você estará apenas criando molduras para enquadrar pessoas, hábitos e até o mundo segundo suas vontades, suas leis. E, é claro, como fruto dessa intolerância e inflexibilidade poderá ficar muito sozinho e insatisfeito.

Peço perdão pela expressão a seguir: mas penso que isso é uma atitude tola! É uma armadilha construída pela sua prepotência e incompreensão, que resulta fatalmente em insatisfações e infelicidades para você mesmo e, muitas das vezes, para os outros também. Em razão disso a atmosfera ao seu lado certamente é sempre muita nublada e pesada; certamente muito desagradável. Inspire, Irmão, a humildade! Seja misericordioso para com todos e, acima de tudo, generoso para com você mesmo! Pois sim: Atrair o amor de todos como frutos de nossos atos amorosos é ser generoso para consigo mesmo!

Não que tenhamos de plantar as boas relações para com as Leis, e também para com as pessoas, para angariarmos bons frutos. É muito mais do que isso; nós não devemos plantar o Amor, nós somos substanciados pelo Amor. Portanto, todas as nossas ações devem ser de Amor e Justiça. Não é somente algumas vezes ou em algumas “ocasiões”. Devemos incondicionalmente ser “livres nas ações de Amor”.

Vivendo assim, logo perceberá que a sua vida tornou-se mais suave; seu corpo tornou-se mais saudável (posto que doenças são potencialmente produtos mentais), e suas finanças menos voláteis.

A “matemática” é simples: Quanto menos estresses e insatisfações, menos necessidade de prazeres compensadores e menos doenças frutos dos excessos. Daí temos naturalmente uma grata economia de dinheiro, de tempo e de saúde.

Então você sentirá a verdadeira sensação de Liberdade e de Felicidade que o mundo tanto procura.

Abraços e Bençãos!!!