Silvio Marques
Na
origem, na essência, no principio, Deus já nos fez, sem nenhuma exceção:
perfeitos, dóceis e santos. Não obstante, nos deu a graça do livre arbítrio. É a partir daí que nós, com a nossa mente
livre para pensar e decidir é que podemos tornar imperfeito o “produto
original” criado por Deus.
É
como se o grande Leonardo Da Vinci concedesse às suas maravilhosas telas a mente do livre arbítrio. E essas telas
então tomariam a partir daí as suas próprias decisões. Imagine que uma dessas admiráveis
telas do Da Vinci pudesse pensar assim:
____ Ah! Já estou cansada desse meu tom
escarlate! Quer saber, vou me clarear com magenta!
Naturalmente
que após essa transformação a obra poderia já não ser tão bela e perfeita como
no original, podendo apresentar imperfeições ou inadequações inerentes a sua
natureza.
Conforme
consta em algumas escrituras sagradas, o arbítrio nos foi dado para que sentíssemos
as glórias do criador; os méritos das “conquistas”. Os resultados de nossas
obras e ações, portanto, são de nossa inteira responsabilidade e mérito; não de
Deus que nos criou. Um fantoche não tem vida nem poder de decisões; por isso mesmo
ele não tem méritos, glórias nem culpas nas “suas” ações. Todas elas são para deleite,
gozo e responsabilidade do seu criador.
Assim
também somos nós. O nosso destino é um fantoche manipulado pelas nossas
intenções e ações. O que você “plantou” é seu. O Destino é tão somente um
Resultado, um produto de você mesmo.
As
pessoas não deveriam, jamais, ficarem escravizadas pelo temor ou pelas dúvidas
no presente, ou do futuro. E não por uma questão de fé religiosa; mas por uma
questão de “sanidade espiritual”. Deus é Lei, é Justiça. Essas Leis e Justiça
que permeiam a existência de tudo são infalíveis e inconfundíveis; impossível
“responderem” as ações das pessoas com injustiças ou casualidades. E eu não
estou falando daquele deus primitivo “que esta no céu e etc... etc”.
Toda
a Vida, toda a criação é regida por Leis perfeitas e infalíveis. Assim como as
aeronaves utilizam-se livremente da lei da gravidade para alçarem altos voos,
também o homem prudente deve usar estas Leis universais e Divinas para alcançar
o esplendor da felicidade. Façam direito, façam com justiça, amor e gratidão.
Quanto mais amor e justiça forem investidos nos seus pensamentos, palavras e
ações, mais “turbinada” e segura ficará a sua “viagem existencial”. Creia
nisto.
Até
mais e Boa Viagem!
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