Silvio Marques
De um determinado dicionário da língua portuguesa extraí o significado, fac-símile, da expressão “psicologia”. Se considerarmos que em todos os outros dicionários o significado seja o mesmo, não vejo a necessidade de registrar o nome da minha fonte. Nele a citada expressão anuncia-se como:
s.f. “Ciência que, partindo da observação dos fatos psíquicos, determina as suas causas e a suas leis (?) (interrogação minha). É o estudo das manifestações da alma (?) (interrogação minha), dos fenômenos que tem por objeto a vida de relação do homem”.
E a expressão “psicanálise”, como:
s.f. Método especial de tratamento criado pelo Prof.Sigmund Freud para a cura do subconsciente por meio de uma análise psicológica de um gênero especial; ciência do inconsciente; o mesmo que freudismo.
Antes de comparar as expressões do tema, quero dizer primeiramente o que entendo a respeito disto. Qual seja: que o renomado professor Freud é um dos grandes responsáveis pela sedimentação da mente materialista da humanidade. Pelas verdadeiras razões da vida, pelos verdadeiros objetivos do existir, o homem não precisaria de psicologia para viver. A vida é para ser vivida com amor. Amor incondicional; limpo, sem máscaras ou adereços. A psicologia é algo muito complexo para ser imprescindível à vida humana. Ela não é imprescindível para se viver, nem bem e nem mal. Ela existe apenas por conseqüência da impureza do homem. O amor incondicional não necessita da embalagem ou da substancia da psicologia para manifestar-se plenamente. Se arquitetarmos planos para amar o próximo, já não será amor. Mas, infelizmente isto tem sido uma prática da humanidade; amar como forma de investimento; com cálculos de riscos; coisa que os espertos e este mundo tão materialista fazem com muita “competência” e a todo instante.
O amor é a graça mais simples de toda a criação, e ao mesmo tempo a mais sublime. Deus, o próprio criador e essência da vida, tem nome: Amor. Esta é a verdadeira substancia do sentimento do homem criado à Imagem e Semelhança Dele. Isto é o principio, o “núcleo” da alma, a “essência original” da Vida. Freud não foi até aí. Ele partiu das emoções apresentadas pelo homem com todas as suas imperfeições aparentes.
Os choques emocionais detectados: traumas, decepções, descontentamentos, etc.; que são algumas das causas que produzem os comportamentos anormais e inaceitáveis, quando acontecem nas pessoas não atingem “a essência original”; não destroem essa “essência”. É como as nuvens que encobrem o sol. Acima delas o sol permanece sempre como antes. Pode estar explodindo catástrofes como chuvas torrenciais, tsunamis, raios e trovões aqui no planeta; mas o sol nesse instante ainda permanecerá o mesmo.
Freud não conheceu a “alma” humana, como se fala. Ele estudou as reações humanas. Estudou e administrou o “falso homem”. E com muita competência e imaginação. Este texto não tem a intenção de desmerecê-lo. Entretanto, devemos agora considerar que o que ele determinava, e que a sua ciência ainda hoje determina como “causa”; se tivessem um pouco de espiritualidade veriam que na verdade já se trata de “sintomas”. As verdadeiras causas que atingem as pessoas (Todas as causas!) estão bem antes do que é detectado pela ciência psicológica. Toda causa é espiritual.
Com todo respeito ao grande e benfeitor cientista, em relação ao Espírito Freud era um grande Mané!
Mas, fazer o que (?), alguns cientistas afirmam hoje que as emoções do homem são frutos de reações químicas. Infelizmente muita gente pensa mesmo assim: que é um ser puramente material. Esses devem concluir, portanto, que os seus aprendizados e esforços de aperfeiçoamentos durante esta vida não lhe servirão para mais nada após esta passagem na vida terrena. Se bem observarem os especialistas, não seria esta uma potencial fonte das mais diversas formas de depressão, e a avidez pelos prazeres? Penso que o reconhecimento de “Um irremediável fim”, mesmo que de forma tênue ou inconsciente, pode (e deve) projetar um desanimo tão profundo na mente do homem que o conduz a um continuo e amargo gosto de morbidez!
O afã dos prazeres (fumo, bebida, droga, sexo descontrolado, etc.) é potencial fruto dessa desesperança. ____ E os usuários nem sabem disso!
Mesmo que a vida esteja sendo vivida de forma muito sofrida, no fundo no fundo ninguém deseja “um fim”. Todos têm esperanças (às vezes inconsciente) de que haja novas “possibilidades”. E elas existem, são eternas.
Mas o homem, ou não sabe... ou não tem certeza.
Certo amigo um dia me questionou assim:
____ Prove que há vida após a morte! ____ E eu lhe respondi:
____ A mesma impossibilidade que tenho para te provar que há, tem também você de me provar o contrário!____ Só posso te afirmar que na minha mente a Vida Eterna é bem clara! Em oposição a isto, na sua mente sei que existe um túnel muito escuro!
Prefiro crer no que creio! Por isso vivo em Paz, sou Feliz, e sem vícios!
Ora! Não seria melhor viver assim, ainda que só por uma única Vida?
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