21/11/2014

ESCALANDO OS MUROS

Silvio Marques
As instituições religiosas tradicionais, embora com muito amor e dedicação oferecido à humanidade durante todos esses séculos, inconscientemente estão cada vez mais aumentando o “muro” que bloqueia o verdadeiro despertar dos homens e a sua natural evolução espiritual. Em razão disto constata-se um estagio espiritual ainda muito pouco evoluído, tanto desses religiosos quanto de seus seguidores. Os ensinamentos oferecidos por eles foram (e continua sendo para muitos) serviu, foi proveitoso; pois amenizou (e ainda ameniza) dores, sofrimentos e emoções ruins nas pessoas que seguem tais ensinamentos. Mas, infelizmente, insistem em não se atualizarem.
Princípios tais como: “A Bíblia Sagrada é a única Palavra de Deus”, “Só Jesus Cristo salva”, “Jesus é o Deus Criador”, “A salvação só é possível por intermédio da Misericórdia de Jesus Cristo”; e tantos outros princípios mais, são fundamentos que substanciam apenas as interpretações que estão sendo servidas por eles. Entretanto só fazem sentido porque a base das conclusões, ou seja: os citados fundamentos, somente fornecem substancias para que se chegue a essas conclusões, e nada mais. Se fornecermos um martelo e uma chave de fenda para uma determinada pessoa, seria impossível para ela promover a pintura de uma casa. Com tais ferramentas essa pessoa poderia até consertar algumas coisas danificadas ou ajustar outras mais; mas pintar o que quer que seja, jamais.
Eu, e naturalmente que milhares de outras pessoas neste mundo, que lemos os textos bíblicos com a mente totalmente expandida, descomprometida com fundamentos ou imposições religiosas (tradicionais ou modernas), enxergamos outras verdades; por vezes muito distante das conclusões e conceitos religiosos tradicionais.
Com esta visão diferenciada um dia cheguei a pensar que eu fosse um espírito meio que rebelde. Algo que não estava correto, que era inadequado para uma pessoa. Cheguei até pensar que eu fosse um ser errante, um marginal do espírito; e de alguma forma eu me recriminava por isto. Até entender que esta pseudo “rebeldia” é que foi a minha sorte. Foi por causa dela que eu pude, livre, escalar o “muro” (que já era alto) dos impedimentos e restrições religiosas, e pude, enfim, enxergar algo bem maior, transcendente e magnífico.

____ Lembram-se das aventuras de “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach? Acho que este personagem “Era eu! Penso que sou eu”! E dia após dia encontro nesta vida outras gaivotas como eu! Graças a Deus!
Na verdade não somos, mesmo, obrigados a seguir o que os outros seguem. Devemos, sim, nos obrigar a conviver em harmonia com todos eles; exercitar a fraternidade. Mas sou o que sou; não o que querem que eu seja, ou o que achem que eu deva ser.
Certo dia vi pela televisão um padre conduzindo os fieis a baterem na cabeça e a dizer: “Meu Pai eu sou um miserável! Eu sou um pobre! Eu sou um pecador”! ____ Ora! Pobres e miseráveis (do espírito) foi a condição em eles chegaram à igreja. Mantê-los na mesma condição é substanciar ainda mais a sua miséria, desgraça e inferioridade.
A bem da verdade, alguns deles não me pareceram com muita convicção, não. Batiam na cabeça meio de lado! Penso que era para não desmanchar os cabelos!
Convenhamos! Nós somos, todos, filhos do Criador! Fomos criados à Sua Divina Imagem e Semelhança! É o que consta no Livro Sagrado deles mesmos! Portanto, devemos nos ver conforme viu o Pai! Ele, quando criou todo o Universo, incluindo toda a humanidade, achou “que tudo estava bom”.
Observemos bem esta analogia: Se um engenheiro se considera competente, ou é considerado “onipotente”; mas constrói uma edifício pobre e miserável; ele não passa de um engenheiro pobre, miserável e incapaz. O edifício não tem culpa alguma; a obra não tem culpa alguma. A culpa das imperfeições das obras, das artes, são do “artista”. Ainda que no caso do homem (a criatura) haja o livre arbítrio, é bem mais proveitoso nos ver e afirmar que somos maravilhosos Filhos de Deus; e não miseráveis.
Que importa se meu mentor espiritual, meu santo, meu anjo são seres elevados se eu também não sou? Que importa enaltecê-los em detrimento da minha suposta pequenez e miséria? Sou tão grande quanto eles, podendo ser até bem maior do que eles, dependendo da minha convicção e despertar.
Não serão eles que te elevarão. Santo, papa ou pastor não são vara de salto. Ninguém salva ninguém. Você é o salvador de si mesmo. Você pode estar ainda num estagio de não acreditar nisto (o que ainda é mais comum), mas é assim que é na visão de quem já “pulou a muralha” das imposições religiosas.
Todo o Universo, o Paraíso, a Paz, a Felicidade, a Alegria estão muito próximos! Muito próximos, porque estão dentro de você! Próximo não se trata do fator “tempo”; trata-se do fator “localização”! Esta aí dentro de você e de mim! Creia no Deus que habita o seu interior, e isto basta para ser feliz!

Seja bem vindo ao outro lado do “muro”!

20/10/2014

O Modelo do Bem

Silvio Marques
Particularmente não tenho visão pessimista da vida. Muito pelo contrario, sou do tipo que procura sempre enxergar as coisas positivas em quaisquer circunstancias, pessoas ou fatos. Mas também não há como negar o fato de que os nossos olhos, ouvidos e mente, concomitantemente, assistem diariamente (e o dia todo) imagens e palavras grotescas e condenáveis praticadas pelos homens. E o pior disso é que servem como malditas sugestões que se fazem perpetuar para as gerações que vão chegando.
Assassinatos, crimes de corrupção, infidelidade conjugal, suicídios, guerras civis, desarmonia familiar e entre vizinhos, pedofilia, uso de drogas, uso de álcool; e tantos outros grotescos, e até selvagens, atos de nossos irmãos, incessantemente envolvem a nossa mente, renovando a cada dia a sugestão de que somos seres inferiores e imutáveis. Atos, aliás, que nenhum outro animal pratica.
Ao contrario dos homens, os atos e as atitudes dos animais selvagens, considerados seres inferiores pelos homens, são invariavelmente puros, naturais. Por mais grosseiros que possam parecer os atos e atitudes dos animais eles são sempre puros e naturais, porque este é o “modelo” que trazem na sua essência.
Certo dia uma colega de trabalho me contou que viu o gato dela mamando em sua cadela que havia a poucos dias dado crias. Disse que ao ver isto pegou um cinto e espancou os animais. Então perguntei curioso: ____ Porque você fez isto? ____ e ela me respondeu: ____ Ué, Seu Silvio, eles estavam fazendo sem-vergonhices! ____ Fiquei com muita pena dos animais.
Todos os homens precisam e tem o poder de se modificar, de se transformar, de se aperfeiçoar ou refinar as suas atitudes. Os animais não. Não precisamos refletir muito para podermos concluir que um pato jamais poderá se transformar num porco; mesmo que convivam no mesmo ambiente. O pato jamais vai se transformar no porco porque não há dentro dele o “Modelo” de porco. Na sua essência somente existe o “modelo” de pato. Bem como os porcos que não podem voar.

Todos os animais, vegetais e elementos da natureza, agem incondicionalmente de acordo com o “modelo” que trazem dentro de si.
Porque somente o homem transgride tanto a sua natureza verdadeira? Se na sua essência o homem é dotado de todos os valores do Bem, porque ele age insistentemente com tanta grosseria? E porque essas grosserias se manifestam na maioria das pessoas pelo mundo afora? Não seria mais natural que todos manifestassem somente o Bem? Este é o “Modelo” que o homem traz na sua essência.
É falso o homem violento; é falso o homem traidor; é falso o homem corrupto. É tão falso quanto um homem embriagado ou drogado. A embriagues deles, o mal deles é a cegueira. Vivem numa perspectiva muito inferior às suas reais possibilidades; e muitos em razão da síndrome da gabriela... "eu nasci assim, eu cresci, vou viver assim..."
O homem transgride tanto o seu “Modelo original” porque não conhece (ou não reconhece) a sua Imagem Verdadeira; o verdadeiro Modelo que traz em seu interior.
Todo mundo sabe que não pode matar. Mas nem todos (ou muito poucos) tem perfeita consciência desse impedimento. Todo mundo sabe que não pode ou não deve roubar. Mas nem todos tem profunda consciência do porque não pode. Poucos ___ muito poucos, infelizmente ___ tem perfeita consciência de que todo mal praticado, inevitavelmente haverá de ser resgatado. É Lei universal. E não houve, não há nem haverá “advogados” que os defenda; e nem carece de juízes para condená-los. Todos os seus atos se contemplam por si só.
____ Plantai, portanto, O Bem, Oh Humanidade! Este é o único caminho para a Paz e para a Felicidade Plena e eterna! Não fiques dependente de Santos ou Anjos! São seus pensamentos, palavras e atos que te salvam ou que te condenam! Voce é o único e possível Santo (ou demônio) de si mesmo!
____ E assim tem sido para todos; pelos séculos e séculos!

Quando irão aprender? Quando irão despertar?

04/09/2014

Porque com fé não costuma falhar?

Silvio Marques

Para responder ao presente questionamento viajando na sutileza dos detalhes, vamos tomar como base os estudos das dimensões. Oficialmente a Física somente reconhece quatro (4) dimensões. Mas as possíveis outras seis que ela teoriza existir, num total de dez, portanto; embora não possam sustentar as conclusões espiritualistas, que apontam para sete (7) dimensões, deixa em aberto essas possibilidades. Ou, quando nada, não neutralizam as conclusões espirituais.
Das sete (7) dimensões espirituais teorizadas pelos teólogos e religiosos, as quatro primeiras são exatamente as mesmas quatro (4) dimensões reconhecidas oficialmente pela ciência. São claramente dimensões físicas apesar de estarem listadas também como espirituais. Mas espirituais mesmo somente a partir da 5ª dimensão, onde, livres das limitações das Leis materiais, vivem as almas que já deixaram o corpo material, ou mesmo seres mais elevados que, possivelmente, nunca tiveram um. Mas a partir daí tudo fica alheio a ciência, que não estuda, não investiga estas questões; porque não é este o seu objetivo. As questões espirituais são imensuráveis para a ciência.
O Mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Filosofia Religiosa Seicho-no-Ie, argumenta as ações dos seres das primeira e segunda dimensão, da seguinte forma (descrevo com minhas palavras):
A primeira dimensão é a dimensão do comprimento. Os seres que vivem limitados a essa dimensão somente tem intuição (ou mente intuitiva) que lhe faz entender o “universo” a sua frente, em linha reta. Ou seja, esses seres não reconhecem os lados, a segunda dimensão, não a alcançam. Esclarece o citado Mestre, que se houver algum alimento ao lado de um desses seres da 1ª dimensão ele não se volta para o lado para pegá-lo, porque para ele este alimento simplesmente não existe. O lado já é uma possibilidade da 2ª dimensão.
O mesmo acontece com os seres da segunda dimensão. Esses seres, sim, se houver algum alimento ao lado de onde ele irá passar, ele se volta de lado para pegá-lo. Entretanto, se alguém brincando levantar este alimento antes dele pegá-lo, ele poderá “pensar” que aconteceu alguma mágica; o alimento, inexplicavelmente para ele, desapareceu.
Isto acontece porque ele não reconhece a 3ª dimensão; ela esta além da sua percepção. E se alguém tornar a baixar o aludido alimento à sua frente, ele poderia até entender que aconteceu “um milagre”. Pois, baixar ou subir são ações da dimensão da altura (ou profundidade) que é a 3ª dimensão; a dimensão em que nós e alguns animais vivemos e reconhecemos.
A quarta dimensão, tanto física quanto espiritual, é a dimensão do tempo (ou duração). É a relação de tempo e espaço. Qual seja: para se percorrer um espaço, demanda-se um tempo; para se viver uma vida ou praticar uma ação qualquer, demanda certa duração.
A quinta dimensão espiritual, como já dissemos, é a dimensão livre das leis físicas, das leis da matéria, onde habitam os seres destituídos de corpos físicos.
A sexta dimensão, diz o mestre Taniguchi, é a dimensão do Amor. E a sétima dimensão é a dimensão absoluta que transcende tudo. É a dimensão da criação de onde tudo provém. Seria como entender (digo eu) que fosse a “morada” de Deus, a fonte de tudo. Acrescenta, ainda, o Mestre, que esta sétima dimensão não é anterior a uma possível oitava. Sete na numerologia representa “o infinito”.
Agora sim, podemos responder mais facilmente a pergunta que intitula o presente texto: “Porque com fé não costuma falhar”?
As pessoas que duvidam que possam alcançar, que possam obter, conquistar alguma coisa que desejam, se comportam exatamente como os bichinhos das dimensões inferiores. Elas duvidam porque não reconhecem o que esta além da sua dimensão. E foram para elas que Jesus deve, outrora, ter dito: “Homens de pouca fé”!
A fé tem mesmo que transcender as lógicas e dimensões materiais. Não é como comprar pão na padaria ou pegar água na bica; onde primeiramente precisamos saber se de fato tem pão e se tem água. A provisão que você não vê, mas acredita, isto é ter Fé. Os bichinhos da primeira dimensão, por não ter fé que o alimento que ele não vê existe; fica com fome.
Entretanto, devo registrar, não estou falando da fé religiosa tradicional. Até certo ponto ela também tem lógica material. Os fiéis entendem que, se tem o apoio, a ajuda, o “poder” ou a força do santo consigo, eles podem mais; eles podem tudo. E muitas das vezes funcionam. Na maioria das vezes, funcionam. E é isso que as ilude. ____ Quando não há reflexão, manifesta-se a ilusão! ____ Por exemplo: as pessoas pensam que é o remédio que cura as suas doenças; mas não é. O que de fato cura é a ação da Vida que esta no corpo. Dê remédio para um cadáver e verão a sua inutilidade quando não há a ação da Vida.
O que lhe faz vencedor em qualquer peleja é a sua fé, a sua convicção; tanto quanto seu desanimo e desconfiança em si mesmo é a causa de seu fracasso. A força ou o poder não esta no santo, está na força de sua fé.
Todos os seus sonhos e desejos, abençoados por Deus, já estão contemplados no Mundo da Provisão Infinita que você não vê. ____ Avança além das suas limitações materiais! Avança além de seus “olhos”! Avança além desta nossa dimensão tridimensional!
É por isto que com fé não costuma falhar! Com fé, não falha nunca!

08/08/2014

PENITÊNCIA: NEM RESGATE... NEM OFERENDA

Silvio Marques
          A fundação de Assistência ao Estudante (FAE), órgão do Ministério da Educação, editou em 1984 um dicionário da língua portuguesa do qual algumas vezes me utilizo como fonte de consulta.
          Consultando-o a respeito da significação da palavra penitência, extraí o seguinte: penitência = arrependimento; dor do pecado; pena imposta pelo confessor para remissão dos pecados; sacrifício para expiação dos pecados; incômodo; tormento.
          Por razões religiosas, penso, esta palavra um dia será banida dos dicionários de todas as nações. A penitência, irremediavelmente, será uma primitiva e absurda prática do passado. Quanto ao seu significado, em qualquer época, penso que “arrependimento” jamais foi seu sinônimo. Penitência quer dizer castigo, punição para remissão ou expiação de pecados. Mas acontece que elas podem ser cumpridas apenas em obediência a imposição do confessor ou por sua recomendação; não em sinal de verdadeiro e devido arrependimento. Esta prática se estende á séculos. Obedecendo a recomendação do confessor, obtém-se algum alívio. E é por isto que voltam a “pecar” outras vezes sem nenhum pudor; e também voltam ao confessor em busca do mesmo alivio.
 
Felizmente, como já não era sem tempo, hoje temos alguns pensamentos renovadores que não dão valor algum a essas práticas de sacrifícios ou castigos para remir as faltas. Ora! Que pai se sentiria reverenciado ou adorado somente ao ver, por exemplo, o seu filho com os joelhos doloridos e sangrando, em razão de ter subido ajoelhado vários degraus de escadas para agradá-lo? ____ Eu, que certamente sou muito menos generoso do que Deus, simplesmente diria ao meu filho: “porque você não tomou o elevador ou o teleférico”? ____ E Deus deve pensar pesaroso: “Agora tenho duas tarefas: curar tua alma e curar teus joelhos!”
Somente o sincero arrependimento pode anular o pecado (o erro, a falta). Mas não precisa e nem é aconselhável que venha acompanhado de imolações. Isso é o amargo fruto da ignorância.
O arrependimento é como a água, o pecado é como a sujeira. Quando a “água” lava a “sujeira” ambos desaparecem e o que ressurge é a imagem original. Que neste caso: a alma pura do individuo criado por Deus. E para Ele é o que importa.
Que proveito há para um pai o sacrifício ou penitência de seu querido filho? Fazer o que com essa “oferenda”?  Ela não tem serventia nem para provar o arrependimento do filho, nem para resgatar a sua culpa. Muito menos para agradar um pai.

Somente o amor é oferenda. O sincero arrependimento é manifestação do amor de Deus que constitui a nossa alma original. Jesus disse tão somente: “vá, e não peques mais!” Ele não recomendou penitencia alguma. Quando surge o arrependimento, no mesmo instante reluz essa alma divina em nosso interior... E Deus “sorri” no ritmo do nosso alivio. Este é o sintoma do perdão.

07/07/2014

UMA PROVA DE FÉ

Silvio Marques

Nas nossas relações com o Criador há uma enorme barreira que tem nos causado muitas dificuldades no que diz respeito a um entendimento mais aprimorado, uma comunicação mais clara e íntima; e consequentemente, reduzidas colheitas. A ela dá-se o nome de “lógica humana”. Uma considerável muralha imposta pelos conceitos terrenos que, de plantão permanente, não permite que visualizemos outras possibilidades.   

Quase sempre que nos relacionamos com Deus nos posicionamos da seguinte forma: ou nos colocamos muito abaixo Dele por Sê-Lo Deus; ou O colocamos na posição (a nível) de outro ser humano, seguindo a imposição da citada lógica. Um exemplo claro desta prática é quando algumas doutrinas religiosas orientam aos seus seguidores para agradecerem ao Pai, antes mesmo de terem recebido as graças a Ele solicitadas. O que acontece é que eles, em seu particular silêncio, se perguntam: “como vou agradecer por algo que ainda não recebi?” A nível humano é racional compreender que seja até um absurdo uma ação como esta. Parece até um ato de ironia ou deboche agradecer pelo que ainda não recebemos; “pagar pelo que não consumimos”. Entretanto, estamos falando de um relacionamento “cujo interlocutor” é Deus; não de um ser humano que pode a qualquer momento mudar de idéia e tornar o nosso agradecimento em vão. Ao agradecermos ao Pai antecipadamente, estamos dando prova concreta de nossa necessária fé e humildade. Se o nosso desejo for algo inerente a Ele, seremos infalivelmente atendidos. Mesmo porque, “o pai já lhe deu tudo, antes mesmo de lho pedirdes”. Assim disse Jesus. ___ Lembra-se? Não obstante, nunca devemos oferecer-Lhe agradecimentos com um malicioso sentimento comercial. Só agradeça se você tiver certeza de que será atendido. É aí que habita a tua fé. Se estais pobre de fé, estais pobre de tudo! E se estais pobre de tudo; estais mesmo um miserável; bem distante da sua verdadeira condição de Filho de Deus, herdeiro de todas as coisas. Se conscientizardes, se reconhecerdes que és Filho de Deus, herdeiro de tudo; não no sentido humano de quantidade, mas sim, no sentido da provisão total do agora; sentir-se-á abastecido e provido desse tudo.

“Tenha fé como um grão de mostarda”. O que será que quer dizer isto? Quer dizer que a semente de mostarda não duvida que possa ser um pé de mostarda. Nenhum outro grão duvida que será grande no meio de sua espécie. Entre todos os seres, grãos e criaturas que foram criados por Deus, o único que muitas vezes duvida de suas possibilidades é o homem. Não seja um “homem”, portanto! Seja um Filho de Deus!

05/06/2014

Um Recado para o Cientista

Silvio Marques
Em resposta à pergunta do entrevistador, recentemente um cientista brasileiro declarou num programa de televisão de considerável audiência:
          Pergunta do entrevistador:
 ____ “Doutor, a dinâmica do universo precisa de Deus para funcionar?”
          Resposta do físico:
____ “Não! A dinâmica do universo não precisa de Deus para funcionar!”
          A propósito disso estou mandando este recado, não somente para ele (o físico), mas, também para todos os demais cientistas do mundo, principalmente para os que se dizem descrentes em Deus.
          Saibam, pois, Senhores Cientistas, que tudo o que a ciência descobre, desvenda, conclui, nada mais é do que passar a conhecer a dinâmica da Vida de Deus. É tão somente isto. O que vocês estudam, manipulam, debatem, esmiúçam, nada mais é do que estudar a Vida de Deus. Os cientistas são os maiores teólogos da humanidade e nem sabem disto.
          Texto da Revista Veja de 10 de Abril do ano de 2013, anuncia que a Drª. Fabiola Gianotti, candidata ao Premio Nobel de física do citado ano, e sua equipe no laboratório CERN, “...detectaram uma tênue partícula subatômica... que nunca antes dera sinais de sua existência”. Quanto a isto, podemos dizer que eles simplesmente (sim, a palavra é esta mesmo: simplesmente, apenas) haviam acabado de detectar uma “tênue partícula de Deus; um átomo de Deus, uma molécula de Deus”. É simplesmente assim que devemos enxergar toda esta “descoberta”. A Vida, a Natureza, todas as energias e movimentos não são frutos de acasos da existência. Tudo o que existe, palpável ou não, È Deus, é parte de Deus.
          Não obstante, no deus que os cientistas descrentes dizem não crer, eu também não creio. E todas aquelas pessoas que são um pouco mais atentas ou um pouco mais evoluídas espiritualmente não podem acreditar também. O deus administrador do mundo, consolador dos fracos e dos oprimidos, etc, etc, não existe verdadeiramente. E é com esta configuração de deus que eles se negam crer. ____ Dou-lhes os parabéns!____ Esse “deus” nada mais é que muletas mentais, placebos funcionais que os religiosos pouco evoluídos derramam todos os dias na mente da humanidade sofrida e/ou fraca; porém, cega e preguiçosa. Preguiçosa, sim. A maioria tem preguiça de refletir a Vida mais seriamente. Acomodados, tem a fé plantada nos limites dos ouvidos.
          O Deus Onipresente são as próprias Leis Universais que regem e permeiam a Vida como um todo. E estas Leis foram estabelecidas pela Sua própria existência. A própria existência é uma constatação da Vida de Deus.
          É perfeitamente compreensível que o homem, pelo texto descrito no Gênese, pense que “num determinado dia tudo era treva e então Deus disse: “Faça-se a luz”!, e a luz se fez presente, e tudo começou. Na verdade, todo dia, hoje e amanha esse mesmo Deus continua dizendo: Faça-se Luz.
Explico:
          A sabedoria manifestada na mente de um cientista quando desvenda algum “mistério” da natureza, nada mais é do que a “Luz” que se projeta no desconhecido. É como se Deus dissesse: “Faça-se Luz no desconhecido”. A sabedoria na mente do cientista é a própria inteligência da Vida de Deus instalada no homem. Quando uma pessoa descobre alguma coisa, por mais insignificante que seja essa coisa, esta pessoa acabou de projetar Luz no que era desconhecido para ela; passou a ver o que antes não via. Esta ação denomina-se: Projetar Luz no que era treva.
Certamente há algo alem do eu físico que a ciência jamais ira poder “apalpar”, posto que não seja substancia material. Mas todos devemos considerar isto:
Primeiro: Será que o cérebro é uma fabrica de pensamentos?
Segundo: Será a inspiração um produto da massa encefálica? Seria uma substancia colhida nos neurônios, ou mesmo resultados de reações químicas?
 De onde então vem a inspiração? De onde provêm as “Partículas subatômicas que já estão sendo observadas ou mesmo o bóson”?

Creia em Deus, Doutor! Voce e toda a humanidade O vivifica todos os dias da Vida! 

07/05/2014

FEITOS À IMAGEM E SEMELHANÇA...

Silvio Marques

Apesar de uma tímida evolução (tímida em razão das barreiras religiosas) a humanidade esta dando mostras de crescimento espiritual. Portanto, já esta na hora de discutirmos e divulgarmos de forma mais direta e corajosa a Realidade da Vida do Homem, para que eles, enfim, deixem de lado “as bengalas e os equívocos religiosos” do passado. Não estou com isto exortando para que se deixem as suas religiões. A questão que desejo pontuar é outra.
Por vezes Jesus dizia aos seus discípulos: “vós ainda não estais preparados...” E como claramente podemos constatar na literatura bíblica, eles não estavam mesmo preparados. Inicialmente enxergavam tudo com a lógica e os conceitos humanos; e o Mestre então lhes dizia (com outras palavras) “... o que lhes falo não é deste mundo”.
Jesus, com certeza, vinha preparando essas pessoas para revelações mais profundas. Mas, infelizmente não deu tempo. Buda inicialmente fez as suas pregações no que ele chamou de “pequeno veiculo”; e posteriormente (quando entendeu que os discípulos já estavam preparados) passou a fazer as revelações do “Grande veiculo”. Jesus certamente tinha a mesma intenção.
Se alguém fica dependente da “força” de seu mestre (seu senhor) para viver e realizar seus sonhos, esse alguém nada apreendeu dele. Ela não o esta vendo como uma fonte de informação, de verdade e despertar; ela o vê como um “escudo de aço” que te protege, ou “bengala” que te ampara.
Jesus, grande mestre, disse com força e convicção: “O Reino de Deus esta dentro de vós”. Então porque raios esse povo que se diz crente não observa com mais atenção o que isto quer dizer? Porque esperar de fora o que esta dentro? Se o reino de Deus esta dentro de nós, o Rei e todos os seus poderes também estão! Como bem sabemos, nenhum rei tem poderes fora de seu reino!
Vejamos isto também:

É dito que Deus criou o homem à Sua Imagem e Semelhança. Mas a falta de reflexão desse povo tem lhe conduzido entender, por isto mesmo, que Jesus seja Deus. A Imagem e Semelhança de Deus não quer dizer exclusivamente a imagem de um ser humano com suas obras e sua personalidade. Entender que a imagem de Jesus seja a imagem de Deus é inverter a revelação. Entender que Jesus seja a imagem de Deus é fazer da imagem do homem a imagem de Deus. É preciso despertar e entender que tudo o que existe em todo o universo é á imagem e semelhança de Deus. Mas o mundo parece que não refletiu bem a respeito dessa afirmação.

                      ???

   

   Acima de tudo precisamos observar a imagem espiritual desta questão. Se Deus é Amor e Justiça e o homem é Sua imagem e semelhança, o homem, como semelhante a Deus, deveria agir sempre e incondicionalmente com Amor e Justiça. Mas isto nem nas instituições religiosas (incondicionalmente) se vê.O Verbo interior é que é a força que constrói o seu destino; é a força que te defende, te mantém, te protege, te abastece.

Deus existe? Existe! Existe fora e também dentro do homem. Existe como Vida, Movimento, Energia, Provisão infinitos. Mas o que de fato, o que verdadeiramente constrói o seu destino (seu universo existencial) é o Verbo (Deus) interior. É exatamente por isto que o Mestre Jesus disse que o Reino de Deus está dentro de vós (de nós e dele).
Portanto, acordai, oh, humanidade!

É Voce que tem a força e o poder! “Tu és o Senhor”!

10/04/2014

Me fale sobre Jesus Cristo!

A pequena pede para que Cheng lhe fale sobre Jesus Cristo:

 Silvio Marques

     

                                                                                            
          ____  Xi-Cheng, me fala de Jesus Cristo! Quem é Jesus?
     ____  Jesus, entre outros, é mensageiro da Luz de Deus, Pequena Linda! Nenhuma palavra sua de pregação foi em vão! ____ responde o mestre.
      ____  Só as palavras de pregação que não foram em vão? Teve (tiveram) outras palavras? ____ pergunta, ainda, a pequena.
          ____  Sim, tiveram muitas, naturalmente! Ele também teve vida social, vida de trabalho, vida familiar; teve as suas angustias e dúvidas até que despertasse para a sua essência divina! O Livro Sagrado não conta essas coisas porque ele (o livro) é acima de tudo fonte da Verdade que desperta; ainda que nem tudo o que esta escrito nos evangelhos sejam palavras suas de fato!
         ____  Porque então as pessoas não tomam as palavras dele e consertam de vez este mundo, Mestre? 
         ____  Não espere por isto, Querida! Este mundo de que você fala não é para ser consertado! O que é para ser “consertado” (para ser desperto) é o mundo interior de cada pessoa! Este mundo a que você se refere está assim porque essa é a sua condição! Assim é e sempre será! As pessoas expressam nele as suas imperfeições enquanto vão se aprimorando; por isso ele parece tão desconsertado!
          ____  Puxa! Que triste, Cheng! Pensei que este mundo um dia fosse ser consertado! Muita gente também pensa assim! Acho!

          ____  Pequena, o Mundo Maravilhoso que você deseja é o mesmo mundo que todos, sem exceção, desejam no mais profundo de seus íntimos; pois esta é a nossa origem! Por isso, para a sua alegria e conforto, eu lhe afirmo que esse mundo já existe! Já lhe falei sobre ele! Bem misericordioso é o Nosso Pai que o construiu para nós! Esteja contente, Pequena! Este mundo aqui parece muito desconsertado como é; mas a Vida é eternamente Bela e Perfeita! É preciso descobri-la no seu próprio interior! Não importa como esteja do lado de fora! O Belo é um estado de espirito!

10/03/2014

COMO SERÁ QUE DEVE SER O INFERNO?

Silvio Marques

          Uma menina pede para que o sábio Cheng lhe fale a respeito do inferno.

          ____  Cheng, você pode me falar sobre o inferno?
          ____  Não, Pequena! Eu não posso!____ responde-lhe serenamente o mestre.
          ____  Porque, Cheng? ____ insiste a menina ____ É porque você não gosta de falar disso?
          ____  Pequena, eu só posso falar a respeito do “céu”! E no céu não tem uma janela de onde se possa contemplar o inferno! O céu é onde não se reconhece o inferno! Se alguém pensa que conhece o inferno ou que vive nele; é porque não conhece o céu! Está com a alma adormecida; vivendo num pesadelo! E o pesadelo é uma “existência falsa”; irreal!
          ____  Mas, Cheng; há muitas pessoas vivendo assim; vivendo isso!
          ____  Elas só estão adormecidas nos seus pecados! Mas, como disse, são somente pesadelos! Precisam despertar para o Céu!
          ____  E o que elas precisam fazer para despertar?

          ____  Devem começar a amar! Começar pelo amor! As “partículas elementares” que compõe o amor são: a justiça, o perdão, a compreensão, a fraternidade, a gratidão; tudo o que é Bem, enfim! Estas são as partículas que eles devem se utilizar no dia a dia para construir a “escada para o céu”!____ deu uma breve pausa, e completou____ Mas eles preferem as vinganças, o egoísmo, as espertezas e os prazeres efêmeros! Por isso permanecem nesses “sonhos ruins”! Isso é que deve ser o inferno!

10/02/2014

"DIA DO JUIZO FINAL"

Silvio Marques

Este artigo foi escrito por ocasião da leitura da matéria abaixo citada.

          De acordo com a matéria publicada na seção “internacional” – pagina 12 do jornal A Gazeta de 20 de maio do ano de 2003; um dia após completar 83 anos de idade, o papa João Paulo II disse aos peregrinos poloneses, seus compatriotas: “cada vez mais me dou conta de que é mais próximo o momento no qual terei que me apresentar diante de Deus!”
          Tanta bondade parecia haver naquele coração, que o sumo-sacerdote começava a preparar, não a si mesmo, mas aos seus admiradores e reverentes fiéis da igreja católica para não chocá-los tanto com o seu passamento.
          Embora o que sua santidade tenha dito seja uma espécie de prenuncio de “dia do juízo final”; com certeza tão iluminada alma bem sabia que não existe esse tal “dia” como um irremediável acontecimento pós-morte. Quem falece, quem finda é o corpo, e esse não é passivo de julgamento. O final dos tempos (a morte) só acontece para a matéria; só acontece para o corpo físico que em vida reflete a alma do seu “condutor”. Nele mesmo (no corpo e nas circunstancias do dia a dia, no destino que cada um vive) está refletido “o juízo” de cada ato de seu “dono”. Para cada ato, pensamento ou palavra do autor, equivale uma conseqüência; e estas se manifestam no seu corpo, no seu destino, ao seu redor, nos seus filhos, na sua terra, e em todo o universo.
Quando outrora foi dito que “o castigo vem a cavalo”, teve-se a intenção de dizer que o resultado das nossas ações (ou juízo final), vem rápido (a cavalo); e não lento como se viesse a pé. É bom lembrar que o cavalo era o “veículo” mais veloz da época desta citação. Porém, “o castigo” (o resultado; a consequência boa ou má das nossas ações boas ou más) não vem com uma velocidade regulamentar. Tanto pode vir instantaneamente quanto levar muitos anos. Sempre e invariavelmente dependerá de encontrar as condições propícias para a sua manifestação. Mas com certeza haverá de se manifestar ou ser extinto em cumprimento das leis e da misericórdia divina.
Não negligenciem as recomendações e livrem-se, portanto, da idéia materialista de que os seus pecados serão resgatados somente após a morte, ou que a própria morte seja o resgate.
Inconscientemente o ser humano tem por costume deixar tudo para resolver depois, mais tarde, logo mais (ou até depois da morte), “empurrando tudo com a barriga” como popularmente se diz. Direcionados por este conceito, a grande maioria tem no fundo da alma a esperança de que poderão se explicar depois ao Pai no tal “dia do juízo final”.  Pois lhes digo que suas ações bastam como advogados ou promotores dessas “causas”. Tudo na sua vida já foi “justificado” pelo seus atos. Não haverá “prestação de contas” nenhuma. Não serão palavras, justificativas, nem explicações ou outro recurso qualquer. Não se iludem.

A propósito desses equívocos humanos, vejamos esta questão: Existe um absurdo e ilusório ditado popular que diz: “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”. Mas a questão é: quem perdoa quem?  Ladrão roubar ladrão está de acordo com a lei mental que diz: você recebe aquilo que dá; você colhe aquilo que planta. Mas isto não significa que alguém possa ser perdoado pelo fato de lesar um ladrão. Ladrão que rouba ladrão ou rouba quem quer que seja, é um imoral fora da lei, e também terá de resgatar isso. Assassino que mata assassino não é um justiceiro, é um exterminador imoral; e o seu pecado é do mesmo tamanho do pecado do assassino. O “pecado” está no tirar a vida; seja de quem for. Se as ações de um exterminador de foras da lei fossem dignas e justas, o homem (o fora da lei) estaria sendo comparado a um eletrodoméstico qualquer... “deu defeito, joga fora” (extermina).
A sociedade de uma forma geral vive de plantão no seu tribunal particular a julgar as ações dos outros. E normalmente são implacáveis nas sentenças. Criticam políticos, vizinhos, parentes, amigos, sem nenhuma complacência. Entretanto, lesam sem o menor pudor ao condomínio em que residem; a companhia fornecedora de energia elétrica; a companhia fornecedora de água; de gás; a tv por assinatura; a previdência social; a companhia de seguros; ao papai; a vovó; aos fiéis da igreja; a honra dos irmãos; e até a natureza é displicentemente desrespeitada. Mas essas pessoas vão à missa ou aos cultos dominicais, e se benzem duas vezes ao dia (ao despertar e antes de adormecer), e também louvam ao “senhor”. Pensam que com isso estão sendo perdoadas.
O ato de furtar uma bala ou de roubar um navio contém a mesma impureza diante da moral. O ato de falar mal de uma pessoa (mesmo que seja verdade o que disse) equivale a roubar-lhe a honra. É por isto que as adversidades acontecem na vida dessas pessoas e elas pensam ou dizem “que não mereciam”. Tudo o que “vem” se manifestar em sua vida (positivo ou negativo) é uma “conquista” sua; representa o “juízo final” de algum ato anterior.
Por fim, devo alertar: “Muito se fala em Anjo da Guarda; não é verdade? Mas observe atentamente esta questão: O verdadeiro anjo que pode lhe “guardar”, e somente ele, são os seus atos bons. Seja, portanto, o anjo de si mesmo. Guarde sempre os bons pensamentos, pronuncie apenas boas palavras e pratique apenas bons atos”.

O Paraíso está em suas “mãos”.

08/01/2014

E Deus não se fez “bichinho”?

Silvio Marques

É perfeitamente compreensível a intenção que teve o padre ao dizer num programa da tv cristã, dentro do tema que desenvolvia, que: “Deus não se fez bichinho, se fez homem”. A intenção bem clara que ele quis projetar é de que Deus se fez homem através da figura de Jesus, e não de outra “coisa” qualquer.
Penso que não há a necessidade de se “marketar” a pessoa de Jesus para dar-lhe mais importância ou fazê-lo maior do que os demais manifestantes de Deus. Ele é importante. É um dos Mestres fundamentais para promover a fraternidade, a ética e a moral entre os homens.___ Embora, infelizmente, só tenha piorado tudo isto!
Esta concepção tem reduzido Deus a uma única dinâmica, qual seja: “Deus seria apenas um ser de objetivos puramente emocionais; a Divindade somente existe para atender aos anseios e as fraquezas do homem. E por isso apareceu para o homem na figura de Jesus Cristo”. Esta configuração, alias, vai ao encontro do que pensam os cientistas (e outros poetas mais) leigos e descrentes em Deus. É por isto mesmo que eles dizem: “Deus foi invenção que o homem criou para amenizar as suas dores” ____ e completam dizendo ____ “o universo não precisa de deus para funcionar”.
É uma lástima que os religiosos ainda insistem em pensar, divulgar, e reafirmar que Jesus seja Deus Criador baseados na afirmação bíblica: ... “e Deus se fez carne e habitou entre nós”. Quando observarem com mais atenção, e sem bloqueios ou preconceitos, os religiosos cristãos poderão ver que “carne” nesta citação bíblica quer dizer, de forma mais ampla: matéria. Observando a expressão bíblica desta forma: “... e Deus se fez matéria e habitou entre nós”, haverá uma leitura mais significativa e expandida da verdadeira onipresença de Deus.
Deus não criou o ar, o mar, a montanha, o homem e tudo o mais que existe. No contexto da Vida não existe o Criador e a Criatura, a arte e o artista. O Criador e a Criatura, “a arte” e o “artista”, “são” uma coisa só. Deus e a Vida “É” uma coisa só. Portanto, Deus não é um ser criador; é a própria criação. Tudo é a materialização da Vida de Deus.
Com esta “configuração” até os cientistas poderão observar Deus com outro aspecto, e poderão, enfim, entender que de fato o universo não precisa de Deus para funcionar, porque o Universo e tudo o que nele há (material ou imaterial) é o próprio Deus. Quando a humanidade enxergar Deus com toda a Sua totalidade não escreverão mais frases tão destituídas de espiritualidade tal qual: “Deus é fiel”. Gramaticalmente falando, não sendo Deus um “sujeito”, naturalmente que não lhe cabem adjetivos. A fidelidade é um Bem, portanto a fidelidade é Deus. A frase “Deus é amor”, também não está correta. O correto é: O Amor é Deus.
Ao padre que mencionou a frase tema deste artigo, devo dizer: ___ Deus se fez “bichinho” sim, padre! Tudo o que tem Vida é manifestação da Vida de Deus! “Quem” mais teria o poder da Vida?
Agora uma observação: Pelo fato de ter extraído o tema deste artigo de um programa religioso, os leitores poderão pensar que eu fico investigando ou assistindo tais programas minerando assunto. Mas não é bem assim. Quando nos propomos ver tv, pegamos o controle e vamos passando os canais para selecionar o que iremos assistir; não é assim? Pois foi numa dessas “passagens” é que ouvi o que considero o citado grande equivoco.

Importantes informações

  Nota de agradecimento e importantes informações aos Leitores e                              seguidores deste Blog em todo o planeta. Ess...