Silvio Marques
Esta pergunta aparentemente é para muitos um questionamento totalmente desnecessário. A resposta parece saltar aos nossos “olhos”, tamanha a lógica guarnecida pelo óbvio. O mais comum é nos projetarmos ao entendimento de que riqueza seja possuir muito dinheiro, ou possuir em abundancia. Entretanto, se riqueza tivesse o simples e óbvio significado de possuirmos muito dinheiro; ficarmos abraçados indefinidamente a eles numa piscina de cédulas e moedas de ouro (tipo Tio Patinhas) deveria ser sinônimo de felicidade e prazer. Mas na verdade num determinado momento isto nos parecerá muito cansativo e entedioso. O que de fato desejamos é o que ele (o dinheiro) pode nos proporcionar. Um carro, por exemplo. Mas, assim como no caso das cédulas, ficarmos abraçados indefinidamente a ele (o carro) também num determinado momento alcançaríamos um elevado estado de chatice. O que de fato desejamos é o que ele pode nos proporcionar. Uma viagem, por exemplo. Porém também não é na viagem em si que está a nossa “riqueza”. Se assim fosse, seguiríamos sempre em frente viajando sem parar. Mas então, num determinado momento acordaríamos com uma incômoda sensação de inutilidade e desproposito. O que de fato desejamos é o que ela (a viagem) pode nos proporcionar. Por exemplo: entretenimentos. Mas, pensando bem, ainda não é o alvo do nosso mais profundo desejo. O que de fato desejamos é o que eles (os entretenimentos) podem nos proporcionar. Ou seja, a tão cobiçada sensação de bem estar que é inerente aos seres criados à semelhança do Deus da alegria _____ ah! A alegria! Enfim, a riqueza!
A alegria, entretanto, está dentro e não fora das criaturas (nós). A nossa ignorância, a nossa falta de percepção, nos faz entender que tudo o que fazemos é para “alcançarmos” este estado de espírito. Quando na verdade, o que de fato estamos fazendo é “provocando”, é “extraindo” esta sensação que habita, que constitui o nosso ser verdadeiro. Se diversão e entretenimento, viagens, carro, dinheiro; fossem a felicidade e a alegria verdadeiras; alegria e felicidade não seria uma criação de Deus. Pois todos estes elementos um dia desgastam, deterioram, acabam. E tudo o que é do Espírito (verdadeira criação) é eterno. Além do mais, ao final da vida terrena quando não mais podemos conservar as posses, os valores, o patrimônio, “voltaríamos a ser infelizes”.
Que riqueza é essa? Que criação é essa? Que deus é esse?
Não deveríamos refletir Jesus, em Mateus, capitulo 6 versículo 33 antes de buscarmos a felicidade e a riqueza?
_____ Penso que sim! Esse é o mapa do Grande Tesouro!
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