15/03/2013

PEDI, E SER-VOS-A DADO


Silvio Marques

          A palavra “Vida”, como bem sabemos, representa uma ação constante. Vida é sinônimo de movimento; dinâmica; desenvolvimento; resposta, resultado; ação e reação.
          No plano da vida humana processa-se um seguinte ciclo de vida: o homem planta uma semente, o solo responde ao homem; a semente responde ao solo; a planta responde à semente; o fruto responde à planta, e se oferece insinuante para o homem, concretizando o seu desejo inicial.
Esse homem colhe o fruto apetitoso; saboreia-o gratificado; se fortalece com os seus nutrientes, e por fim volta a plantar a semente que o fruto lhe deu. Este é o ciclo de vida no plano material.
          Os elementos que compõem este ciclo são inseparáveis. Ainda que o homem possa ser substituído por outro animal, a estrutura do ciclo permanece a mesma. A idéia é uma só.  Cada um habita no outro numa interdependência natural. Assim, podemos concluir que o homem (os animais como um todo), o solo, a semente, a planta e o fruto, são um só ser. Outros elementos naturalmente se fazem necessários neste processo; como o ar, a água, os ventos; o sol, etc. A energia do homem, portanto, é a mesma energia do solo, da semente, da planta, do fruto, do sol.
          No ciclo da vida espiritual o processo tem a mesma estrutura. O homem planta suas expectativas (seus desejos) com a mente, o universo responde. O universo, assim como as sementes, não cometem equívocos. As Leis são naturais, infalíveis e imutáveis. Ainda que você plante arroz, desejando colher feijão, seu desejo não será atendido. Isto todos sabemos. Mas nem todos consideram que também seja assim no plano da “lavoura” espiritual.
          Se o homem plantar amor estará semeando em solo sagrado; no solo de Deus; a Verdadeira Vida. E é natural que colherá Amor. E irá “saboreá-lo”; e irá fortalecer-se de alegria; e, gratificado, irá semear o Amor outra vez. Este é o ciclo da Felicidade. ____ Eis aí o Jardim do Éden!
          Entretanto, se não plantarmos atos que estejam substanciados pelo Amor e pela Justiça, estaremos semeando no solo da ilusão, da fantasia, dos devaneios. E nesse solo jamais se colherá os frutos da felicidade verdadeira. Colheremos exatamente os frutos com a imagem e semelhança das sementes que elaboramos com a nossa própria criação. Pois nesse solo, nesse campo, também funcionam as leis mentais estabelecidas: “colhemos o que plantamos”. Não é uma criação divina, é sua criação; mas as leis se fazem cumprir à sua sincera vontade. Alias isto não é bem uma criação.___ Ilusão é igual a nada!
         Lastimavelmente a humanidade, em sua grande maioria, planta substancialmente nesse solo falso. E é por isso que vemos toda essa farra com cara de felicidade que as pessoas pensam ter. E o que é pior: a maioria inconsciente deseja ardentemente vivenciar essa farra também. Todavia, em razão de essa “alegria” ser falsa e efêmera, para ser vivida e sentida é fundamental vestir-se a mascara da embriagues nas suas mais diversas “modalidades”. Naturalmente! Se o ato é fictício, o ator tem de ser um personagem. A embriagues faz parte da ação desse ato de ser “feliz”. Nem percebem, mas precisam embriagar a consciência, de encobri-la, ou de alguma forma adormecê-la para que não haja uma interferência (“autocondenação”) que consequentemente “corte o seu barato”.
 Saúde ???

          Somente com a “embriagues” que os prazeres proporcionam é que o homem consegue “esconder-se” de si mesmo enquanto eles duram, e pensam que estão sendo felizes. Pois lhe digo que se você não é feliz na segunda feira, não será verdadeira a sua “felicidade” de sexta feira à noite ou de sábado e domingo o dia todo. Muitos pensam que segunda feira não é dia para ser feliz; segunda feira é tão somente dia de trabalho. Mas o trabalho é uma das mais fundamentais “substancias” que compõe o “Bolo da Felicidade”.
          A existência de cada um já vem contemplado com um “jardim” para você exercitar a sua vontade, os seus desejos. Tudo o que nele floresce é a fotografia da sua alma.
          Viver o falso ou viver o verdadeiro tem uma grande diferença: O verdadeiro é eterno (de segunda a segunda); o falso um dia se acaba “como um fim da linha”. Depois tudo se torna um imenso deserto desamparado e vazio. Chamam isto de “depressão” (Oscar de artistas e celebridades); um “mundo” frio e triste. Agora, sim, você encontrou o que de fato vinha plantando.
          Mas ainda não é o fim. Antes fosse, se considerarmos que você permanecerá nesse sofrimento mórbido.
          A qualquer tempo: desperte para o Amor e a humildade. Ou permanecerá morto para a Vida.
          Peça com atitudes (não com a boca)! O Universo (Deus) te responderá. Mesmo que Ele não tenha ouvidos.

Importantes informações

  Nota de agradecimento e importantes informações aos Leitores e                              seguidores deste Blog em todo o planeta. Ess...